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Como se organizar financeiramente: Passo a passo

Você sabe como se organizar financeiramente?

Infelizmente, é muito comum as pessoas possuírem dívidas que comprometam seu orçamento mensal, inclusive acarretando a negativação do seu nome.

Segundo dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), cerca de 60 milhões de brasileiros possuem restrições em órgãos de Proteção ao Crédito, como o SPC ou Serasa, e sabemos que para a maioria dessa pessoas isso é um enorme constrangimento.

Saiba como se organizar financeiramente e pagar suas dívidas!

Porém, acontecimentos inesperados podem ocorrer, como uma doença, a
perda de emprego ou simplesmente um descontrole de gastos.

Mas é possível como acabar com as dívidas? Estamos aqui para trazer
informações que podem lhe ajudar a sair dessa situação.

1. Renegocie

As empresas sempre enviam cartas de cobrança, informando que incluirão o nome do devedor nos Serviços de Proteção ao Crédito.

Esse é o momento de procurar a instituição financeira ou empresa, pois é nesta hora que a maioria delas reduz os juros e aceita uma negociação vantajosa ao cliente, inclusive o parcelamento das dívidas.

2. Cuidado com novas dívidas

O passo primordial, e de extrema importância para organizar a vida financeira, é não adquirir novas dívidas. Ou seja, enquanto houver um descontrole nas contas não faça nenhuma aquisição.

Não importa que seja uma super promoção de um produto que você queria
muito e que seja oferecido o parcelamento, ainda que a parcela seja de R$ 15.

Ao se permitir esse valor, você se permitirá mais outro e outro, e ao se dar
conta estará com um débito alto para o mês seguinte.

3. Faça um empréstimo para quitar a dívida

O empréstimo consignado, por exemplo, é uma modalidade de crédito cuja
parcela é descontada no contracheque ou benefício. Sendo assim, os juros são menores que outras opções.

Leia também: O que é cartão de crédito consignado?

Em alguns casos, vale a pena trocar uma dívida com juros maiores por uma
com juros menores. Os juros rotativos do cartão de crédito, por exemplo, são considerados os mais altos do mercado.

Mas procure utilizar essa opção se você for servidor público, aposentado ou
pensionista, pois caso seja demitido, o valor será descontado das suas verbas rescisórias.

E, caso o valor não seja suficiente, ainda será necessário pagar o restante.

4. Controle Receitas e Despesas

A base da organização financeira é ter consciência de suas receitas e suas
despesas, ou seja, o dinheiro que entra e o dinheiro que sai.

E as receitas jamais poderão ser menores que as despesas. Por isso, nossa sugestão é criar uma planilha de gastos.

Só assim você poderá apurar o que está em excesso e descobrir aquilo que poderá ser reduzido ou cortado.

Mesmo depois de ter seu orçamento equilibrado, continue a utilizar essa
planilha. Ela sinalizará sempre que algo estiver saindo do controle.

Além das planilhas, atualmente há vários aplicativos gratuitos que ajudam a realizar a organização do orçamento.

5. Evite compras com o Cartão de crédito

Este é um grande responsável pelos endividamentos. Geralmente, as pessoas vão comprando e parcelando sem se dar conta se o valor da fatura caberá no orçamento.

Leia também: 6 dicas para evitar fraude no cartão de crédito

Por isso, nunca tenha vários cartões de crédito. Durante a crise financeira, cancele todos os cartões.

Após a estabilização das contas, mantenha apenas um e com o limite baixo, para que assim não haja risco de contrair dívidas que não seja possível pagar.

6. Renda extra

Por mais que os gastos sejam reduzidos, ainda assim os cortes podem não ser suficientes. Nesse caso é necessário aumentar as receitas. Por isso, conseguir uma renda extra é um excelente caminho.

Leia também: 10 dicas de como ganhar dinheiro na quarentena

O artesanato e a culinária são ótimas opções. Você poderá vender no seu
próprio local de trabalho ou ainda vender pela internet.

Assim como a revenda de produtos, aulas de reforço e até um segundo
trabalho como freelancer ou com carga horária reduzida.

7. Refinanciamento de veículo

O Refinanciamento de Veículo é uma modalidade de empréstimo. O seu
veículo é colocado como garantia de quitação. Com isso, as taxas de juros são muito baixas, girando em torno de 1,5 % ao mês, pois o automóvel garantirá o pagamento da dívida.

Por isso, assim como no consignado, avalie bem essa opção, pois há o risco
de perder seu bem. Porém, em alguns casos valerá a pena, pois a taxa de
juros trará uma parcela que caberá no seu bolso.

Dicas importantes para se organizar financeiramente

Acompanhe mais algumas dicas para se organizar financeiramente e pagar todas as suas dívidas de uma vez por todas!

Muitos bancos antecipam o 13º salário em troca de uma taxa de juros. Mas
mesmo com o desconto da taxa poderá ser mais vantajoso que jogar esta
dívida a frente.

Procure seu gerente e tente uma negociação. Porém, vá consciente do valor da parcela que você poderá pagar e analise os juros cobrados. Em alguns casos, vale a pena pedir um empréstimo pessoal em outro banco que ofereça uma taxa menor.

Como já dissemos, é sempre melhor trocar uma dívida com juros
maiores por uma menor.

Importante lembrar que você jamais deve negociar com agiotas. Os juros são irreais e as dívidas costumam ser eternas. Além disso, essas pessoas se utilizam dos meios mais escusos na hora de cobrar uma eventual falta de pagamento.

Outra recomendação é que você fuja das promoções. Na maioria das vezes não precisamos daquele produto.

Esperamos que com essas dicas e com disciplina, você consiga reorganizar as suas contas e assim terá uma vida financeira livre de problemas.

E não se esqueça de compartilhar esse artigo com algum amigo que esteja
passando pelo mesmo problema.

Esse texto foi criado pela Redação Juros Baixos, uma empresa que oferece soluções prontas para te ajudar a retomar o controle da sua vida financeira e planejar seu futuro.

Gabriela Atanásio

Analista de Operações Jurídicas na Resolvvi e advogada de formação, Gabriela escreve artigos para o Portal Resolvvi sobre direitos do consumidor.

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